sábado, 28 de julho de 2012

E era meio bruxo

E era meio bruxo: fazia horóscopos, interpretava tarôs, tinha pais de santo e orixás, dava conselhos, lia o que escrevíamos, distribuía elogios, ou nem tanto, nos mostrava seus contos, pedia opinião, apontava caminhos. E escrevia sem parar. Acreditava que todo mundo tinha uma estrela, todo mundo devia escrever. Não existia um só fio de egoísmo em Caio quando se tratava da escrita: a literatura era sua religião e ele queria converter todos à sua fé.

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