E era meio bruxo: fazia horóscopos, interpretava tarôs, tinha pais de
santo e orixás, dava conselhos, lia o que escrevíamos, distribuía
elogios, ou nem tanto, nos mostrava seus contos, pedia opinião, apontava
caminhos. E escrevia sem parar. Acreditava que todo mundo tinha uma
estrela, todo mundo devia escrever. Não existia um só fio de egoísmo em
Caio quando se tratava da escrita: a literatura era sua religião e ele
queria converter todos à sua fé.
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